As lambecas do nosso contentamento

Cristina Costa e Silva

Cristina Costa e Silva

Jornalista
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As lambecas do nosso contentamento

Não procure explicação, procure o fim da fila e espere pela sua vez.

São os gelados cuja fama ultrapassou o mar turquesa e a areia dourada e ganharam fãs durante décadas.
Chamam-se lambecas e tornaram-se um ícone incontornável da ilha do Porto Santo, apreciadas por pessoas de todas as idades e que combinam sabores incomparáveis, como ananás e pêssego, bolacha e café e laranja e banana.
Desde meados do século passado que os sabores deliciam gerações, aos milhares por dia durante os meses de Verão. O quiosque, situado a caminho da Igreja, acaba por atrair as atenções mesmo de quem não quer parar, experimentar, provar. As filas serpenteiam as esplanadas próximas e espera-se incontáveis minutos para receber o cone de bolacha artesanal que alberga o creme.
Ir ao Porto Santo sem passar pelas lambecas é como ir a Belém sem provar pastéis. Atreva-se a experimentar os sabores misturados aleatoriamente de que ninguém reclama, comidos a contrarrelógio antes que se derreta com o calor da ilha.

 

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